"Um amigo que estava com ela minutos antes nos contou isso em depoimento. Estamos investigando essa questão para tentar localizar o suspeito", disse ao G1 o delegado Tibério Martins Cardoso.
Ana Carolina foi assassinada na manhã de segunda-feira (4). Ela estava do lado de fora da faculdade quando o suspeito começou a atirar. Ela correu, passou pelo alambrado, mas foi perseguida e atingida. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu. O atirador fugiu em uma moto.
O delegado informou ainda que a oitiva do amigo de Ana Carolina reforça ainda mais a tese de que o crime tem relação com tráfico de drogas.
"Ele disse que os dois combinaram de comprar drogas, mas quando chegaram ao local, ela deu R$ 50 para o amigo, pediu que ele pegasse a mercadoria e ficou na quadra debaixo. Ou seja, ela já tinha algum receio. Quando o suspeito viu que não era a jovem, perguntou por ela e ameaçou o rapaz", pontuou.
Em seguida, o suspeito seguiu por alguns metros e acabou localizando a vítima.
A assessoria de imprensa da UEG informou, por telefone, que a jovem não estudava na instituição e que a vigilante que estava no campus no momento do crime tomou todas as providências cabíveis para tentar socorrer a vítima.
O delegado ressaltou que deve ouvir na tarde desta terça-feira (5) duas testemunhas do caso. Trata-se de seguranças que trabalham perto do local do crime teriam ouvido a discussão do suspeito com o amigo da vítima.
Além disso, ele busca imagens de câmeras de segurança que possam ajudar na investigação.
"Existe a câmera de uma casa que pode ter flagrado algo do crime, mas o proprietário do imóvel está em viagem ao Pará. Estamos tentando contata-lo para poder ter acesso a essas imagens", pondera.